É de uma alegria imensa poder retornar a escrever no blog as mensagens que Deus tem colocado em meu coração. Infelizmente desde o início do ano eu estive inundado de atividades seculares (trabalho e estudo), mas graças a Deus consegui organizar melhor meu tempo, sanei as pendências mais urgentes e agora posso voltar compartilhar meus pensamentos e visões da nossa vida cotidiana.
No domingo passado, ao preparar minha aula para a EBD, senti que algo diferente aconteceria... mas não sabia exatamente o que. Ao tocar no assunto da responsabilidade que temos em ser exemplos em todos os lugares (seja na igreja, trabalho, faculdade, onde moramos), que o fato de sermos cristãos não nos garante esta qualidade exigida para que o nome do Senhor possa ser glorificado em nossas vidas e que existem muitos homens que ainda não conhecem a Jesus que são exemplos de excelentes profissionais, dedicados no que fazem e que são abençoados por seguirem princípios irrevogáveis das leis do Senhor, gerou acontrovérsias.
Um jovem me disse que não são as obras que levam à salvação, se esquecendo que nós não fomos chamados apenas para sermos salvos, mas para que as pessoas vejam que somos um povo comprometido com a verdade e em ser exemplo, assim como Jesus nos ensinou.
Por conta da gerra de egos e jogos de poder e conhecimento, infelizmente tive que ser mais rígido e tomar as rédeas da classe. Uma pena as pessoas pensarem apenas em si, esquecendo das responsabilidades que temos com as demais vidas. Pensando apenas na salvação, estamos sendo egoístas em não assumir a responsabilidade de se colocar como homem que segue a Jesus e que age de forma a honrar o nome do Senhor.
Escutei quase que "...se você pensa assim, o problema é teu!"
Isso me fez lembrar de uma parábola dos dias atuais...
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!
A galinha:
- Desculpe-me sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira!
- Desculpe-me sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa!
- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema é teu? Não! O problema de um é problema de todos!
"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."
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